terça-feira, 24 de maio de 2016

Fator Selva sempre presente. Impressionante como a natureza está continuadamente a nos reservar gratas surpresas.

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    Ave brasileira considerada extinta é redescoberta no Cerrado após 75 anos

    por Fábio Paschoal em 24 de maio de 2016
    A rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis), é encontrada somente no Brasil e está criticamente ameaçada de extinção. A destruição do seu habitat, o Cerrado, é o principal problema enfrentado pela espécie  - Foto: Rafael Bessa/ SAVE Brasil
    A rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis), uma das aves mais raras do mundo, é encontrada somente no Brasil e está criticamente ameaçada de extinção. A destruição do seu habitat, o Cerrado, é o principal problema enfrentado pela espécie – Foto: Rafael Bessa/ SAVE Brasil
    A rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis) tinha sido observada pela última vez em 1941, há 75 anos, e já era considera extinta por muitos especialistas. Porém, no último sábado (21), pesquisadores do Observatório de Aves – Instituto Butantan e da Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil) anunciaram a redescoberta da espécie, que é considerada criticamente ameaçada de extinção.
    Para os cientistas, a espécie, considerada uma das aves mais raras do mundo, mostra a importância do licenciamento ambiental, processo que analisa os impactos socioambientais de um empreendimento para avaliar se a obra é viável ou não e que pode deixar de ser obrigatório com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 65/2012 em tramitação no Senado.
    Nos últimos meses, os pesquisadores têm trabalhado no registro científico da redescoberta e na elaboração de um plano de conservação que assegure a sobrevivência da rolinha-do-planalto. A principal ameaça é a destruição do Cerrado, único bioma onde a ave é encontrada.
    “Nossa preocupação agora é a conservação da ave. Estamos estudando diversas linhas de atuação no desenho deste plano. A principal delas é garantir que a região onde a espécie foi detectada seja transformada em uma área de conservação, o que beneficiaria não apenas a rolinha-do-planalto, mas também outras espécies ameaçadas que ocorrem na área”, explica o ornitólogo Rafael Bessa, que redescobriu a espécie.
    Segundo Luciano Lima, do Observatório de Aves – Instituto Butantan, redescobrir uma espécie exclusiva do Brasil, praticamente desconhecida e tão emblemática, é um feito científico extraordinário. “É um acontecimento que está sendo muito celebrado, já que alguns especialistas cogitavam que a espécie poderia estar extinta. Conhecer melhor a biodiversidade brasileira é o primeiro passo para garantirmos sua conservação. E, ao fazer isso, estamos contribuindo com o aumento da qualidade de vida e a saúde de todas as espécies, incluindo a nossa.”
    Por enquanto, os ornitólogos encontraram apenas 12 indivíduos. O local exato de ocorrência das aves não será divulgado até que o plano de conservação seja concluído e as ações propostas possam ser viabilizadas.
    “Até o momento visitamos diversas áreas em três estados, mas a espécie só foi localizada em dois locais muito próximos, ambos no estado de Minas Gerais, o que reforça a necessidade de medidas urgentes para garantir a sua sobrevivência”, alerta o ornitólogo Wagner Nogueira. A equipe de cinco pesquisadores apoiada pelo Intitututo Butantan e financiada pela SAVE Brasil, representante da BirdLife International, segue procurando lugares com geografia e características similares às do primeiro ponto de incidência em busca de outras rolinhas-do-planalto.

    segunda-feira, 23 de maio de 2016

    "NO PASSARÁN"

    Face book relembra.
    Sempre bom relembrar a epopeia vivida para impedir-se a venda/ destruição do Bastião Maior da Lei e da Ordem. Nosso Quartel General.

    O Artigo abaixo, entre vários outros,  com pouquíssimos acréscimos foi postado em 2013, durante a campanha capitaneada pela AME ( Antigo Clube dos Oficiais), na defesa da manutenção de nosso QG, o qual , criminosamente esteve durante mais de um ano correndo risco real e iminente de ser , por pura mercancia e ausência total de espirito público e corporativismo sadio, bem como, também ausentes  quaisquer justificativas técnica, tática e/ou estratégica,  vendido/destruído, para a iniciativa privada.

    Deus é PM, não permitiu.

    Wilton Ribeiro
    É sempre bom lembrar;" NO PASSARÁN":

    No espaço físico de solo pátrio denominado QG da PMERJ, localizado na Rua Evaristo da Veiga, nº 78, não ficam só sediadas as vetustas instalações do nosso Comando Geral.
    Lá estão imersos e vagueantes também, os espíritos de brasileiros que para ali foram em outrora hospital, terem sua qualidade de vida melhorada.

    Estão imersos e vagueantes os espíritos dos religiosos Capuchinhos da Ordem dos Barbonos, que ali passavam suas longas vidas a conversar com Deus.
    Lá está a 1ª muda de café plantada no Brasil.
    Lá vagueiam os garbosos espíritos dos fundadores e mantenedores dos destinos da ínclita Irmandade Nossa Senhora das Dores, entre eles do Imperador Pedro II, fundador de sua Imperial Capela, erguida para homenagear os heróis da Guerra do Paraguai.
    Lá estão imersos e vagueantes os espíritos do Marechal Vidigal, Comandante da Guarda Real de Polícia; do Brigadeiro Castrioto, 1º Comandante da Polícia Militar do antigo Estado do Rio de Janeiro; do Major Portugal, Conselheiro de Dom Pedro I; dos Coronéis Assunção e João José de Brito e todas as suas tropas, heróis da guerra do Paraguai; do Duque de Caxias, que comandou a Polícia Militar durante 7 anos; do Marechal Hermes da Fonseca, Chefe do Estado Maior, Comandante da PM e Presidente da República; dos Generais Odylio Deni e Ferraro; dos saudosos Coronéis Carlos Magno Nazareth Cerqueira, Manoel Elysio dos Santos Filho, Gonzaga, Vidal  e tantos outros brasileiros ilustres. E principalmente, por lá vagueiam os ensanguentados espíritos e/ou as memórias ou ainda as claudicantes e sofridas presenças físicas dos mais de 5.000 policiais militares mortos ou feridos, amputados, tetraplégicos, loucos, arruinados física e mentalmente.
     Decididamente, não se vende a alma de uma Instituição. Seelvvva !!!!

    WILTON SOARES RIBEIRO – CEL PM, foi Cmt Geral.

    sábado, 21 de maio de 2016

    Montezuma, repetir, repetir, repetir.

    Está escrito na parede dos fundos do Auditório do BPChq, frase profissional do Cel Montezuma : " Repetir, repetir, repetir, eis a chave da instrução". Portanto, se o face nos pergunta se queremos republicar, digo que sim. Afinal me sinto na obrigação de repetir quantas vezes for necessário, singelos artigos postados com a única finalidade de defender a PM e o PM, baluartes dessa guerra louca  que se abateu sobre a sociedade do nosso Estado, a partir da década de 80. Ai vão duas postagens de 2014 e 2015, com algumas pequenas correções de concordância .  Obs-Continuo acreditando piamente no que escrevi, passados  dois anos.

    Parar, reorganizar, consolidar. Palavras chaves cuja falta de operacionalização contribui vergonhosamente para a realidade de que estão "entregando nossos jovens à sanha dos lobos assassinos". Um grama de humildade, ética militar e espírito de missão e comando é suficiente para demonstrar claramente que o modelo dos GEPAE/ UPP,  necessita de reformulação/ reforço/ mudança de tática/ aporte logístico, "UU". Insistir no "mais do mesmo" é " botar lenha na fogueira" . Só que a lenha que está queimando pelo calor das balas inimigas não usa terno e gravata. Quem está morrendo são tênues gravetos humanos PM recém formados. Se isso não é improbidade administrativa, não tenho dúvida que improbidade humana é.


    20 de maio de 2015


    Meditação Policial.

    Cientificamente, uma boa Teoria, quando alicerça uma Prática, permitindo generalizar boas ideias, normalmente torna eficiente, eficaz,  e as vezes lastreados de efetividade, alguns modelos operacionais. Porém quando uma boa teoria não permite que uma prática possa ser generalizada de acordo com a capacidade do Órgão responder a uma avassaladora demanda vigente, pela sua não factibilidade, historicamente , tende a tornar-se apenas mais uma boa ideia, fadada a adormecer nos arquivos vetustos das Organizações. Quando não, malevolamente, obedecendo a caprichos pessoais, teima-se em insistir na sua aplicação, contrariando os mais comezinhos fragmentos de bom senso. O pior,  é que o potencial da vaidade humana, até que seja confrontado através de posturas corajosas, desprendimento e vigor, pelos que ainda conseguem ter uma visão cientifico/profissional/ holística da estrutura e conjuntura organizacionais X demanda , e finalmente conseguirem dominar esse potencial nefasto e pernicioso, em nome da cidadania plena, equanimidade na alocação e distribuição dos recursos, razoabilidade e permanente busca do atingimento do bem comum, retornando-o ( o potencial de vaidade ) a seus limites razoáveis, inevitavelmente, antes que isso aconteça, costuma levar a uma infinidade de feridos/as e mortes inocentes ( no caso Policiais Militares e civis). E agora ? ( Seria exatamente este  o problema que estaríamos vivendo na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro ??). 


    PS-Trocando em miúdos , na linguagem que a Tropa entende : "Historicamente a densa e verrumosa demanda criminal em nosso Estado costuma sabotar as mais brilhante ideias no campo da segurança pública". Ou melhor ainda: "NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA ....").

     

    quinta-feira, 12 de maio de 2016

    Facções Criminosas X GEPAE/ UPP./ Blog do Segadas Viana/ 10-5-16.


     Artigo postado pelo Jornalista Segadas Viana, estudioso em segurança publica e conhecedor dos meandros da criminalidade violenta em nosso Estado. 


    Total acordo caro Segadas. Inclusive quero registrar que sou defensor das UPP. Afinal , as UPP são carcaças e almas dos GEPAE, criados durante meu Comando , tendo sido o Projeto Piloto, implantado no mês de Setembro do ano de 2000, nas Comunidades do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho, tendo como primeiro Comandante o Maj PM Carballo. Durante um tempo seguiu seu caminho vitorioso, sendo GRADATIVAMENTE, implantado em outras 14 Comunidades, nos governos que se seguiram, tendo sido inclusive, criado para sua Coordenação e Controle,  um Comando Intermediário,  denominado pela Corporação, de CPAE  ( Comando de Policiamento em Àreas Especiais), cujo primeiro Comandante foi o Cel PM Ubiratan.

    Apenas registraria, à guisa de comentários em rede,  em seu profissional artigo, algumas poucas observações abaixo:

    1. A premissa básica das UPP, massa e volume de homens em determinada área geográfica, ocupando todos os pontos críticos, durante 24 horas,  acabou, a ponto de alguns efetivos terem sido reduzidos a metade. Preste atenção que não estou levando em consideração alguns  fatores  fundamentais, como qualificação  do homem, armamento ( patrulhar área  vermelha com pistola é suicídio), equipamento, base blindada, etc...

    2. Só vejo  uma solução, e urgente. A se manter a estratégia de ocupação,  há que se mudar a tática , ou seja diminuir consideravelmente a àrea total ocupada, voltando a massificar as áreas possíveis,  e passando a utilizar novamente o sistema de Operações Policiais Periódicas ( Politica do Big Stik ). Alguém tem que tomar essa decisão antes que a PM acabe. Retrair com ordem e estratégia não é vergonhoso nem humilhante, é ciência da guerra. Avançou-se rápido  demais, esquecendo-se do fundamental fator logístico. Afinal a bicentenária PM, levou 207 anos para implantar pouco mais de meia centena de UOp, não foi à toa.   Aprende-se com a natureza, que a  Onça quando retrai, é para dar um bote maior, quando possível e oportuno;

    3. O CV, TC, TCP, ADA , etc, nunca acabaram .  O fenômeno é o da menor visibilidade que a  grande imprensa decidiu tratá-los, após acordo realizado com vários OCS, de parar de glamourizar as facções criminosas,   em razão do brutal e covarde  assassinato do Jornalista Tim Lopes , no ano de 2002;

    4. Conforme você citou, a ocupação mal gerenciada, ( chinelada nas baratas, fazem com que as mesmas mudem de lugar, mas nunca deixam de ser baratas, pelo menos enquanto livres ou vivas),   provocou a descentralização e fragmentação do trafico de drogas , dos criminosos violentos e das armas de guerra para todo o território de nosso ERJ,  tendo em vista que, os Departamentos  de Policia  descentralizados ( BPM e Delegacias ) , com o tempo,  a grande maioria perdeu sua capacidade plena de combater o crime,  em razão da automática redução em  mais de 50% de seus efetivos, seja por remanejamento  de pessoal, seja por falta de recompletamento. Mas o que  foi pior é que esse avanço histórico da criminalidade violenta, em nossa Baixada e Interior,  não foi em decorrência de perda de força criminosa na Capital, que continua assolada por cada vez mais,  impiedosos fuzis e granadas;

    5. Já passou da hora de vestir-se as sandálias da humildade, sentar-se a beira de uma fogueira e trocar ideias, invocando se possível os espíritos do bem , que, cada vez mais agoniados,  teimam em costurar mantos de proteção divina para a bicentenária Policia de Vidigal e Castrioto. O problema é que o tempo está acabando,... mas  sempre se deve lembrar do velho Fernando Pessoa " Tudo vale a pena quando a alma não é pequena "....... Seelvva.   Cel PM Wilton.




    Comando Vermelho e sua nova estratégia no Rio

    Primeiro o Comando Vermelho e suas subdivisões diante da entrada das UPPs com o apoio das Forças Armadas deu uma certa refluída. Mantiveram algumas esticas aqui e ali, algumas lideranças, as que estão nas ruas, ou foram para a baixada Fluminense ou São Gonçalo e Niterói ou mesmo para o interior do estado montando novas bases de tráfico de drogas.
    Ao mesmo tempo, face a estratégica completamente equivocada em nossa opinião das ocupações anunciadas os traficantes puderam não só montar bases móveis nas matas circunvizinhas às favelas e instalar nestas matas grandes paióis de armas, munições e drogas e de lá monitoravam as ações policiais, abasteciam as ‘esticas’ e volta e meia fustigavam os efetivos das UPPs com ações armadas.
    E assim foram sentindo o pulso da política de segurança. Uma coisa logo foi identificada pelas lideranças do Comando Vermelho. Com exceção da UPP Dona Marta nenhuma outra reunia condições para um domínio territorial completo nas comunidades e seus em torno e isto levou os traficantes a reocuparem estas áreas.
    E os fustigamentos aumentaram, elevando-se ao patamar de confrontos de maior duração e de maior letalidade tanto para os marginais, quanto para a PM e ainda de sobra para os moradores das comunidades. Outro ponto facilmente verificado foi a falta de preparação adequada de PMs de algumas UPPs que incorreram em erros gravíssimos como o ‘Caso Amarildo’ na Rocinha e o desaparecimento de quase dez pistolas na UPP do Parque Alegria no Caju.
    Estava demonstrado cabalmente que os PMs das UPPs eram suscetíveis a comportamentos questionáveis e iguais a que maus PMs já tinham tido na história da corporação.
    No quesito enfrentamento o Comando Vermelho observou também outras facções, principalmente o Terceiro Comando e o Terceiro Comando Puro enfrentando frontalmente PMs das UPPs em suas áreas e em vários destes confrontos o resultado foi até mesmo trágico para os PMs como no caso do Morro da Coroa, no Catumbi, onde um PM perdeu as pernas por um ataque com granadas. 
    O cenário estava pronto e completo. O Comando Vermelho percebeu que podia passar para o confronto direto e aberto com os PMs das UPPs e das Unidades regulares, refluindo apenas nas grandes operações que envolvessem o BOPE, o Batalhão de Choque e o de Ação com Cães ou de Delegacias Especializadas da Polícia Civil retornado ao fim das operações a seus postos.
    Os alvos passaram a ser as bases das UPPs, criminosamente feitas de lata, a patrulhas de PMs das UPPs dentro dos morros e viaturas em qualquer lugar da cidade, principalmente à noite ou nas madrugadas.
    Para os soldados do Comando Vermelho a morte não tem a mesma importância que tem para os PMs. Um traficante quando opta por sua entrada na chamada ‘vida loka‘, a vida do crime, ele sabe que dificilmente chegará aos trinta anos a não ser que pegue uma longa pena na cadeia e já um PM tem a pretensão, apesar de saber os riscos de sua profissão, de cumprir integralmente sua missão até o dia de sua justa aposentadoria junto à sua família.
    O momento no Rio é gravíssimo em nossa opinião e tempos atrás escrevemos aqui que os bandidos do Rio haviam perdido completamente o respeito pelos policiais caçando-os pelas ruas e nas proximidades de suas casas, torturando-os e executando-os.
    Hoje o quadro é outro. O Comando Vermelho perdeu o respeito pela PM ( a Polícia Civil tem estado muito ausente nas favelas e acaba não sendo uma prioridade para as lideranças do CV tanto nas ruas quanto as da cadeia) e não a vê mais como uma ameaça e sim como um alvo. Inclusive em algumas comunidades estabelecendo preço pela cabeça de determinados PMs mais combativos.
    Qual é a resposta que a sociedade pretende dar a esta situação? Continuar ouvindo as mesmas desculpas esfarrapadas de sempre?

    domingo, 1 de maio de 2016

    Súplica de um humilde e velho Soldado ao Senhor Deus de Todos os Exercitos.

    Ó Senhor Deus de Todos os Exércitos, porque estamos passando por tanto sofrimento.
    Quando pensamos que a situação se acalmaria, eis que  o Senhor continua nos mandando  cada vez mais momentos  de clara injustiça e dor;
     Quero deixar bem claro que Longinus, aquele que vibrou com sua lança , golpe mortal em seu Filho Jesus,  dizem que era PM, mas não era. Era do Exército Romano. Não temos nada com isso.

    Até contra os governantes egípcios, que quase acabaram com seu Povo, o Senhor lhes mandou as 10 pragas do Egito, enquanto contra nós, em rápida estatística,  nos últimos tempos,  poderíamos  listar mais de  16 , a saber:

    1. Venda e destruição de nossa saudosa Escola de Formação de Oficiais, da PM do antigo Estado do Rio de Janeiro ( Treme Terra), gênesis  do combativo 12º Corpo de Voluntários da Pátria,  da Guerra do Paraguai;

    2. Venda e destruição do segundo Batalhão de Policia mais antigo da América do Sul, nosso 2º BPM;

    3. Quase venda e destruição de nosso QG , bicentenário Quartel General dos Barbonos, o mais antigo QG de Policia da América do Sul;

    4. Destruição  de mais de 40% do território de nossa Fazenda dos Afonsos, onde estão localizados nosso Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças ( Honrado 31 de Voluntários,  da Guerra do Paraguai) e  nossa Academia Dom João VI, nossos berços de heróis ;

    5. Quase extinção de nosso Colégio da Policia Militar, casa-mata de nossos órfãos;

    6. Extinção de nosso 1º Batalhão de Policia Militar, a UOp de Policia mais antiga da America do Sul;

    7. Extinção de nosso 13º BPM, justamente aquele que recebeu o nome honrado e histórico do Mártir da Independência de nossa Pátria,  nosso Patrono, o Tiradentes;

    8. Extinção de nosso Laboratório Industrial Farmacêutico, notável Órgão de Apoio de Saúde, que fabricava remédios a preço de custo para a família Policial Militar;

    9. Descaracterização de nosso Batalhão de Policia Florestal, nosso amado BPFMA ;

    10. Descaracterização de nosso GAM, Grupamento Aeromarítimo Ten PM Antunes, fazendo-o perder sua principal característica de vanguarda de uma UOp  constituída singularmente, para presente e futuro, capaz de patrulhar taticamente Terra, Mar e Ar, nossa pequena Força Armada;

    11. Extinção de nosso calendário de pagamento, nosso histórico e universal punhado de sal, transformando-nos em funcionários de 4ª categoria, em relação aos outros,  que recebem antes de terminar o mês trabalhado;

    12. Aplicação de golpe mortal em nossos pilares básicos estruturais, ou seja a Hierarquia e a Disciplina. Valores pétreos na vida militar. Sim pois ao se pagar  um Ten Cel, um Capitão, um Soldado da ativa e não se pagar um Cel , um Ten Cel, um Sargento  da Reserva, quebra-se a Hierarquia,  e com ela,  a seu tempo, também se vai a Disciplina. Não somos Ex-PM, não somos Ex-Cel, Ex- Maj, Ex Sgt;

    13. Enfraquecimento gradual, em meios de pessoal,  equipamentos e serviços,  de nosso HPM/Nit, sustentáculo da família Treme Terra, que sempre cuidou  com eficiência e eficácia da  saúde de tão sofrida Tropa,  desde  1935;

    14. Lançamento, ilegal,  dos Inativos e Pensionistas da PM na vala comum do Rio-previdência , mesmo sabendo tratar-se de um órgão previdenciário falido e irremediavelmente destinado a extinção;

    15. Quase retorno à época da Escola Profissional ( EP), década de 20, ferindo substancialmente nossa APM  D J VI, causando dolosamente entropia na formação de nossos futuros Oficiais, a ponto de criminosamente sabotarem concursos de admissão, tudo sob a falsa premissa não cientifica chamada pomposamente de " entrada única ";

    16. Redução do efetivo de todas as nossas Unidades Operacionais padrão (BPM ), em mais de 50%, ao não promover o cientifico recompletamento, retirando das mesmas seu potencial de combate e controle da criminalidade, ocasionando com isso o aumento absurdo dos índices criminais em todo território do Estado do Rio de Janeiro;

    Senhor, só aí, de uma tacada só,  já listei , 16( desesseis) pragas institucionais. Mas muito mais, muito mais mesmo,  desabaram sobre as nossas cabeças;


    Mas nem por isso a Corporação de Vidigal e Castrioto parou de trabalhar um minuto. Sequer cara feia fez. Continuou obrando  seu trabalho diuturno, preservando a ordem pública, protegendo e servindo à sociedade de nosso Estado,  morrendo e sendo mutilada em defesa das famílias fluminenses.

    Mas Senhor, abrir um Jornal  ( O Dia,  de  28/4/16),   e ver nossa Tropa sendo instruída, naquilo que ela mais sabe fazer, por homens  da CORE, da Policia Civil, é demais. Nosso BOPE é um dos melhores do mundo e aí ? Nosso COE é uma departamentalização  de Policia de Combate moderna e operosa, e aí? E mesmo sabendo e orando para que ao final, tudo não tenha passado de um maldito equivoco, o primeiro pensamento castrense/ corporativista sadio,   que vem a cabeça é :

    "Inacreditável, inexplicável, humilhante, ultrajante, traição institucional, quinta-colunismo, impossível de acreditar e aceitar, etc, etc. Atinge a todos, de 1809 a 2016). "Banana comendo o macaco", "Rabo abanando o cachorro".  " Cada um no seu quadrado". Melhor decisão seria interromper imediatamente " UU ", e considerar como um grande mal-entendido. A persistir, que pelo menos a PM ministre em seus Quarteis, um Curso de Instrução e Presidência (CIP) de Inquéritos Policiais,  aos Escrivães e Delegados de Policia Civil. Lamentável, extremamente lamentável."

    Mas,  após a volta à calma, nos resta apelar mais uma vez para vossa suprema benevolência e sabedoria. Por favor Senhor, suplicamos, não nos mande mais essa PRAGA. Não destrua o brio, o sagrado espirito de corpo  e a dignidade que ainda nos restaram. Amém.

    Misericordia XXXVI ou " O pau que der em Chico tem que dar em Francisco".

    Misericórdia XXXVI. " O pau que der em Chico tem que dar em Francisco ".
     
    Que venha o MP. A Bicentenária Policia de Vidigal, Castrioto, Portugal, Assunção, Pardal, João José de Brito, Caxias, Hermes da Fonseca, Ferraro, Nazaret Cerqueira, Elysio, Gonzaga, não tem e nunca teve nada a temer. A iniciativa é legal e legitima. Somos preservadores da ordem, por instituição constitucional e consuetudinária. Portanto, legalistas. Nossas entranhas bafejam trabalho hercúleo, heroico, insubstituível, honrado. As paredes de nossos centenários Quarteis encontram-se marcadas com indeléveis e sempre pulsantes porções de sangue e pedaços de carnes de Policiais Militares mortos e mutilados por balas criminosas assassinas. Tais troféus de guerra, ninguém poderá nunca nos tirar. São oriundas daqueles que em holocausto doaram e doam sua juventude, saúde e vidas, para servirem e protegerem aqueles e aquelas, aos/às quais nem sequer conhecem.
     
    Que venha o MP. Tenho certeza que ao final de extenuante trabalho de inspeção/supervisão, retornarão às suas casas corporativas com uma real visão a respeito de uma verdadeira instituição republicana. Infelizmente, uma das poucas que restou. Uma das poucas que, é realmente superior ao tempo, às injustiças, às discriminações, às perseguições, aos ferimentos físicos, morais e emocionais. Encontrarão os papas da resiliência. Os Administradores que conseguem há duzentos anos fazerem a máquina andar com o mínimo de recursos. Formados que são, em APEM ( Administração Permanente em Estado de Miséria). E tudo pelo sentimento do dever. Pelo tão escasso, hoje em dia, sentimento de Patriotismo. Pela doentia perseguição coletiva para o atingimento do bem comum para toda a população de nosso Estado. E, ocasionalmente ( cada vez mais OCASIONALMENTE ), por um punhado de sal ao final de cada mês.
     
    Tenho certeza que a cada dia de trabalho, os DD Promotores de Justiça,  se convencerão que estarão lidando com homens de honra.
     
    Que venha o MP. A única coisa que, creio de bom tom , a se pedir, é que os princípios da equidade e equanimidade, sejam aplicados, isto é : Que tal medida também se estenda, pelo menos, à Policia Civil e ao Sistema Penitenciário.